quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Num picadeiro solitário


Descobri que nesta vida posso ser o que quizer, basta-me gostar

Descobri que nesta vida aceito o que vier, custe o que custar

Percebi quanto sofro nesta vida, sangre quem sangrar

A vida é como a misteriosa cartola de um mágico, espectativas sempre a abrigar.

A vida me ensina a cada dor o quanto difícil é amar

Sempre tive medo de algo, comecei com palhaço e hoje solidão.

Medo, de briguinhas, intrigas ou algo sem perdão

Esperar talvez seria a mutilação do infinito, me mata aos poucos, perco o ar.

Certos momentos não vejo motivos pra respirar

A cada caso um espetáculo, de amor de ódio. Transfigura minha face, invade minha alma e penetra em minha mente.

Minha vida é um espetáculo gratuito, um picadeiro vigiado, por muita gente.

Por fim, assim descobri que sou o poeta da dor, sem rancor... E nem amor.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O que dizer sobre o amor?


O amor é um enigma, indescritível, intocável talvez.

O amor é centenas de borboletas presas no cativeiro do meu estômago.

O amor é minha vaidade aflorada, assim como as flores da primavera, as mais coloridas são as mais belas.

O amor é lembrar do seu perfume em outros corpos.

O amor é gostar do cheiro natural da sua pele também.

O amor é admitir que seus beijos são os mais convincentes.

O amor é perca de ar, taquicardia aplicadas em doses não prejudiciais.

O amor é achar que em 90% das músicas em que se ouve, retratam somente a nossa história.

O amor é o inacreditável, se mesmo intocável, sempre a acontecer.

O amor é também como um porre de vódka, te da prazer... Mais se beber em excesso, a dor de cabeça pode acontecer.


Thalles Azevedo.