quarta-feira, 18 de março de 2009

Viver sem morrer!

Hoje acordei bem, mesmo que minha aurea ainda não esteja reluzente. Sinto saudades da luz, de manhãs confortantes, e de noites de sono em paz! Este efeito montanha russa, em altos e baixos, é o causador de tanta esperança. Errar, levantar, sentir medo ou prazer. Afinal o grande mistério da vida, é estar vivo. E obrigatóriamente, temos que estar vivos para viver!

Ainda sobre a vida, quem impôs que para viver intensamente, temos que estar 24 horas felizes? Eu não sou mais adepto da felicidade plena, na verdade acho que nunca fui, aprendi com os meus pensamentos e erros, que não faz parte da minha vida, ter um dia inteiro sem ao menos me preocupar com um mísero detalhe.

Ah, os detalhes... Os detalhes que nos matam aos poucos, doses homeopáticas que causam um efeito contrário, os detalhes se acumulam, e quando não os suportamos mais, entramos em erupção. Particulamente, eles me irritam. Palavras, gestos, cenas, pessoas. Sempre existe algo a causar um infortúnio neste ato contínuo que é a vida.
Além do mais, o relacionamento mais complexo e gerador de detalhes, é causado por pessoas. Quem nunca encontrou pelo caminho aquela pessoa que consideramos um carma? Estas pessoas são as mais trabalhosas de relacionarmos. De qualquer forma, necessitamos sermos gratuitos no amor, principalmente perante a Deus. Estas pessoas nos impõe a missão de sermos cada vez melhores, para mostramos a nos mesmos que o amor ainda vence tudo.

A vida é uma escola, aprendizados diários, sem direito às férias. Talvez ser feliz, é saber aprender, ter prazer em acolher as situações, pois assim, como a felicidade é passageira, as dores do mundo também são. Desta forma, ainda que pra mim não esteja tudo no seu devido lugar, tenho forças pra tocar a vida, afinal, se estou aqui, neste mistério, decifro aos poucos a minha missão de viver.
Thalles Azevedo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Amor: Meu amor fogo de palha!

Sobre esse fogo passageiro, só tenho a dizer, que nesta vida encontrei diversos amores corretos, quem errou na verdade, foi só o tempo. Pra ser sincero, o tempo errou sempre, e sempre está errando. As pessoas continuam chegando, e o meu tempo continua passando. E enquanto a vida persiste em dificultar as relações, eu me perco. Perco as esperanças, perco a vontade, perco a sinceridade. É tão revoltante e injusto, que na realidade me deparo frente à frente com a maldade. Antes da solidão, só me apavoro com o que me foi embora, e supostamente não pode voltar. A oportunidade.
Thalles Azevedo.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Formigas imaginárias

Hoje recebi a visita de centenas de formigas imaginárias

Em conjunto, elas desejavam levar da minha essência, toda a docilidade implantada na minha personalidade, sobre as minhas opiniões.

Elas também não compreendiam a minha necessidade de acumular em excesso, todo esse sentimento, em tal ponto desconhecido por elas. De começo, demonstraram pouco interesse no meu caráter.

Mas com certo tempo, e todo o respeito, elas enxergavam as minhas vontades, lembrando-me somente dos meus limites.

Eu expliquei a elas, que algumas abelhas ja haviam passado por aqui, porém, ao chegarem, logo compreenderam que com esta tal docilidade, eu definiria toda uma opinião. Assim como estas abelhas, que com o néctar, produziam algo muito essencial, de total interesse para sua sobrevivência.

Desta forma, todos souberam respeitar os limites e opiniões, uns dos outros, e aprenderam também que cada um carrega algo de total importância para viver verdadeiramente com a sua própria identidade.

Por fim, as formigas junto a mim, levaram para todo o sempre, o valor de uma amizade, onde não se tira nada, nem opinião, nem opção. Apenas se acrescenta, entendimentos, para a essência do verdadeiro saber viver.

Cada espécie, cada gente, cada mente. Uma história. A vida é um eterno aprendizado, eu também aprendi muito com as batalhadoras formigas, mais isso... Isso fica pra depois!
Thalles Azevedo.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Felizmente, a última que morre

Ainda que a luz esteja no profundo do fundo.
Ainda que palavras não expressem mais o que tento dizer.
Ainda que o amor insista em nos colocar obstáculos.
Ainda que na terra, o ser humano esteja longe da perfeição.
Ainda que o sol esquente aproximadamente 40º, o suor escorra em meu corpo, e o cansaço desanime a minha batalha de viver.
Ainda que meu orgulho não aceite outras razões.
Ainda que meu organismo não se adapte com o massante ritmo da vida.
Ainda que se tornem banais a violência, a dor e a fome.
Ainda que a variedade de crenças nos levem a um único Deus ...
Acredito, que ainda é tempo de mudar, de voltar... Afinal, a esperança é a última que morre, sempre.
Thalles Azevedo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Angústia particular


Hoje acordei na minha angústia particular.

Não me falta nada, nem amores, nem amigos.

Necessito de algo desconhecido, algo que ainda não tenha nome, algo que nunca senti. Inexplicável.

Esse convívio, com que eu sinto, me aflige, me encomoda, assim, despercebido me acomodo também.

Sentimento periódico, causador de transtornos, conflitos, desunião. Um inferno passageiro.

Hoje me ergui, perdido, cunfuso, sem jeito.

Hoje acordei menos triste, porém, esse sentimento ainda persiste. Hoje acordei tentando entender, algo que em anos, nunca pude ver.
Como uma benção, pelo menos hoje eu acordei. Na minha ingratidão... hoje senti falta de Deus.