domingo, 14 de dezembro de 2008

Respeite a natureza, em geral, as decisões!

Ama-me, como num olhar de mãe
Cobra-me, como num sermão de um pai
Deseja-me, com um acolhedor abraço amigo
Sinta-me, como o perfume das flores de um campo qualquer

Lembra-me, como recordações de primeiros beijos
Espera-me, com a mesma paciência agonizante de um juizo final
Entenda-me, como a equação mais difícil de ser resolvida
Guarda-me, como pingente de ente querida
Queira-me, mais claro do que o sol
Procure-me entender, quando as qualidades esquecer
Decifra-me, depois do português, o Russo ou Francês
Entenda-me, quando a vergonha não suportar, se não quizer falar, algo a esquecer
Compreenda-me nos amores mal-resolvidos, de tão escondidos, as vezes amigos
Defenda-me, quando de mim zombar
Escuta-me como a brisa das manhãs, mesmo sem barulho, esperamos sempre algo se realmente desejarmos

Escreva-me como se fosse giz, por tudo que fiz, o quadro inteiro

Respeita-me como o mais bravo dos leões, mesmo em seu abrigo, tu corres perigo

Liberta-me como a liberdade de uma pena, de tão pequena, sonha sem rumo a voar
Deixa-me caminhar, como o fluxo do rio, ultrapassando bairreiras, corta até o mar
Aceita-me, como um ser humano, antes de tudo normal... Já que anormal me tornas desigual!

Espero de você, o mais sincero respeito... Thalles Azevedo.

3 comentários:

Ferd disse...

Ou seja; apenas permita-se

Unknown disse...

Adoooroo os poemas do meu amigOO
hiper criativoo elee!
te amOO
couusaaa loka!
^^

Letícia Nascimento disse...

Aceita-me, como um ser humano, antes de tudo normal... Já que anormal me tornas desigual.

Relacionamento é isso, seja ele de amizade, de amor...Aceitar. Amo vc!